A tinerância da 35ª Bienal de São Paulo desembarca em Belém nesta terça-feira (2) e também em outras três cidades. Em março, o itinerário começou no dia 5 no Sesc São José do Rio Preto e seguiu mês adentro, abrindo em mais três cidades: dia 12 no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, dia 20 em sua primeira jornada internacional no Malba e no Palácio Pereda, em Buenos Aires, Argentina, e agora inaugura no norte do Brasil, com abertura nesta terça-feira no Museu de Arte de Belém (MABE).
No segundo semestre de 2023, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível assumiu o protagonismo no cenário artístico e cultural paulista. Agora, ela segue uma jornada em 2024, levando parte de suas obras por meio do programa de mostras itinerantes, realizado pela Fundação Bienal de São Paulo de forma consistente desde 2011, com a 29ª edição da mostra.
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A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, abordando transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e
perspectivas de maneira poética. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, criando estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. As coreografias do impossível geram suas próprias relações, tempos e espaços, oferecendo uma experiência marcante aos visitantes.
Para os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, é significativo que a exposição viaje por todas as regiões do país e internacionalmente. “Os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros
territórios de todo o mundo; assim, que as coreografias do impossível não estejam restritas ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”, explica Diane Lima.
Andrea Pinheiro, presidente da Bienal, destaca a importância deste momento. “As itinerâncias da Bienal de São Paulo, implementadas como programa institucional permanente há mais de uma década, reforçam que a mostra é um patrimônio de todos os brasileiros e leva a produção artístico-curatorial do Brasil para o mundo”, diz.
Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea
referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.
Itinerância da 35ª Bienal de São Paulo desembarca em Belém
Em 2024, um recorte do evento chegará a Belém, ocupando duas salas expositivas do Museu de Arte de Belém, a Sala Antonieta Santos Feio e a sala Theodoro Braga, respeitando e adaptada às características e ao contexto da cidade.
Agende-se
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível – Itinerância
Data: 3 de abril a 26 de maio
Visitação: de terça-feira até domingo, das9h30 às 16h30
Local: MABE – Palácio Antônio Lemos (Praça D Pedro II, Cidade Velha)
Entrada gratuita