Os arquitetos Felipe Rezende, Conceição Barbosa, Maria Gato, Carol Félix e Juliana Lavareda viajaram acompanhados da diretora da Florense Belém Juçara Bentes. Ela explica que o destino foi a cidade mais populosa dos Estados Unidos porque o objetivo foi visitar o belo showroom da marca lá e aproveitar as novidades da Semana de Design de NY.
“A Florense sempre convida os profissionais para esse tipo de programação, para conhecerem outras lojas Florense ao redor do mundo. E além disso, a cidade de Nova York por si só já exala arquitetura e design”, explica Juçara. O grupo caminhou pelas ruas do Soho e conheceram as famosas lojas de peças e artigos de decoração como Moooi New York, Boffi Soho, Foscarini Spazio, Molteni & C Dada, Cappellini e a fabricante de móveis Poltrona Frau. Além disso eles fizeram a tradicional parada no Central Park Bouthouse.
“Levamos esses profissionais à feira de design da cidade para que eles tivessem contato direto com marcas internacionais de alto luxo quando se trata de modulados, design e arquitetura, e fizessem um comparativo com o que oferecemos na Florense Belém. Hoje a Florense se iguala a grandes marcas italianas, por ter diferenciais exclusivos e oferecer alto luxo, engenharia construtiva e alta tecnologia”, diz Juçara.
Juçara também destaca que a prosperidade de Nova York e seu inegável caráter cosmopolita se refletem em inúmeros aspectos, entre eles a variedade de estilos arquitetônicos. A cidade recebe desde sua fundação a saudável influência das mais diversas correntes da arquitetura clássica e moderna. Um conhecimento básico sobre os estilos que inspiraram os projetos de seus principais edifícios, portanto, torna mais rica a viagem.
“A viagem foi excelente! Não conhecia a cidade ainda, e foi uma excelente oportunidade. Conhecer a arquitetura de outros lugares muda a nossa percepção. Ficamos mais atentos aos detalhes construtivos e funcionais e acabamos trazendo um pouco disso para o nosso dia-a-dia, aplicamos nos projetos dos nossos clientes”, disse Felipe Rezende.
Na feira, Felipe percebeu que o mercado norte-americano é muito bem incentivado. “Muitas das coisas expostas foram executadas pelas próprias pessoas que estavam nos estandes, explicando suas funções, materiais utilizados e execuções”, conta.
“A visita à feira foi muito rica para crescimento de repertório, para diferenciar novos projetos. Muitas tendências de mobiliário, soluções para pequenos espaços, principalmente banheiros que estão cada vez menores, lançamentos de tecnologia e produtos de iluminação”.
Juliana Lavareda.
Arquitetura de NY
No final da década de 1970, a monotonia e a frieza dos edifícios em forma de caixas de vidro levaram os arquitetos a buscarem um diferencial para seus projetos, dando origem a um estilo que se chamou pós-moderno. O vidro foi parcialmente substituído pela pedra, os adornos clássicos voltaram às fachadas dos edifícios e os topos passaram a ser projetados para serem facilmente reconhecidos no mar de arranha-céus em que Nova York se transformou durante o século XX. São bons exemplos do estilo pós-moderno a Worldwide Plaza, na esquina da 8th Avenue com a 49th Street, e o edifício da Sony, no n° 550 da Madison Avenue.
Fotos: Divulgação/Arquivo pessoal Conceição Barbosa
Texto: Luiz Cláudio Fernandes